quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Pinheiro acena para consórcios municipais de cultura

Foto: Rogério Rodrigues

“As ações culturais no Ceará, a exemplo de outras capitais, estão muito concentradas na região metropolitana e esta é uma realidade que queremos transformar durante a nossa gestão”, a afirmação do secretário de Cultura, Professor Pinheiro, foi feita durante o Fórum de Cultura e Turismo da Região Metropolitana de Fortaleza, nesta quarta-feira, 19, na Vila das Artes. De acordo com o secretário, uma das matrizes orientadoras desta gestão será o processo de descentralização, reforçando as ações já existentes e ampliando os espaços de produção e acesso a cultura, uma alternativa para isso pode ser a utilização do sistema de consórcio entre os municípios, o que já existe em outras áreas como a saúde, “podemos trabalhar a criação de pólos de cultura nas 14 regiões administrativas do Estado”,  exemplificou o secretário.

Coordenado pela secretária de Cultura de Fortaleza, Fátima Mesquita, o Fórum reuniu representantes de uma diversidade de expressões artísticas da RMF, que expuseram uma parte do cenário da cultura no Estado, com destaque para a importância de uma política pública de valorização do forró pé de serra “que tem suas raízes na região do Crato, com Luiz Gonzaga,  e que hoje está se transformando em vanerão metalizado”, justificou Neo Pinel, da Associação Cearense de Forró.

 A questão da preservação da memória da cultura cearense, também foi um ponto levantando pelo coordenador de teatro da Secultfor, Fernando Piancó, “precisamos preservar toda a nossa memória de produções artísticas, que são o registro da cultura viva da sociedade”, justificou. Pinheiro aproveitou a abordagem, e destacou que uma das marcas da sua administração à frente da Secult será trabalhar a organização e preservação da memória cearense, colocando em prática uma lei que já existe desde 1989, que criou o Sistema Estadual de Arquivos. “Já estamos formando equipes que vão trabalhar em projetos que possibilitem articulações para a viabilização de uma estrutura que possa abrigar o acervo dos registros municipais”, adiantou Pinheiro.

Jorn. Sonara Capaverde

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