O livro Crateús: 100 anos teve um período de longa gestação: reuniões, propostas, contrapropostas, críticas, autocríticas, consultas, pesquisas, até o corpo do livro. Para a obra chegar ao prelo, houve todo este prolongado percurso... Trata-se de um trabalho de conotação histórica. Sua publicação e leitura não se prendem tão somente às comemorações do Centenário de Crateús: modestamente, é uma obra que transcende o ano de emancipação do município, e prolongar-se-á, como referência histórica, na voragem do tempo. Transformar-se-á em livro de consulta às gerações futuras... Por exemplo, aborda as nascentes geográficas dos Sertões de Crateús, cita os vaqueiros da Casa da Torre, como os verdadeiros povoadores do vale do Poti e o gado como primeiro vetor de crescimento econômico desta região. O Rio Poti é figurado na condição de veio propulsor da pecuária e bem-estar dos Sertões de Crateús. Um rio pedregoso, cismático, borbulhante, parecendo não ter ainda delimitado o seu largo leito.
Crateús: 100 anos assinala também a chegada do trem ao ex-Príncipe Imperial, registrando este acontecimento como centro de referência para o desenvolvimento de Crateús. De igual modo, a vinda do 4° BEC, e a de D. Fragoso, são fatos bem focados, inclusive, Elias de França põe a público as dissonâncias pastorais entre Mons. Bonfim e D. Fragoso, e o faz, sem receio de patrulhamento opinativo... O teatro, o folclore e o cordel não ficaram ausentes deste livro Crateús: 100 anos.
A jovem Academia de Letras de Crateús – ALC sente-se sobremaneira honrada, publicando este livro celebrativo de 100 anos desta cidade de Crateús, a primitiva Piranhas e a ex-Príncipe Imperial.
Pe. Geraldinho
Onde: Teatro Rosa Moraes
Quando: sexta-feira, 09 de dezembro de 2011
Que horas: 20:00h
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