sábado, 13 de agosto de 2011
Jogador tem cada "filusufia"!
Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619, da VARIG.'
(Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama à família quando em excursão à Europa)
'Tanto na minha vida futebolística quanto com a minha vida ser humana.'
(Nunes, ex-atacante do Flamengo, em uma entrevista antes do jogo de despedida do Zico)
'Que interessante, aqui no Japão só tem carro importado.'
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)
'As pessoas querem que o Brasil vença e ganhe.'
(Dunga, em entrevista ao programa Terceiro Tempo)
'Eu, o Paulo Nunes e o Dinho vamos fazer uma dupla sertaneja.'
(Jardel, ex-atacante do Grêmio)
'O novo apelido do Aloísio é CB, Sangue Bom.'
(Souza, meio-campo do São Paulo, em uma entrevista ao Jogo Duro)
'A partir de agora o meu coração só tem uma cor: vermelho e preto.'
(Jogador Fabão, assim que chegou no Flamengo)
'Eu peguei a bola no meio de campo e fui fondo, fui fondo, fui fondo e chutei pro gol.'
(Jardel, ex- jogador do Grêmio, ao relatar ao repórter o gol que tinha feito)
'A bola ia indo, indo, indo... e iu!'
(Nunes, jogador do Flamengo da década de 80)
'Tenho o maior orgulho de jogar na terra onde Cristo nasceu.'
(Claudiomiro, ex-meia do Inter de Porto Alegre, ao chegar em Belém do Pará para disputar uma partida contra o Paysandu, pelo Brasileirão de 72)
'Nem que eu tivesse dois pulmões eu alcançava essa bola.'
(Bradock, amigo de Romário, reclamando de um passe longo)
'No México que é bom. Lá a gente recebe semanalmente de 15 em 15 dias.'
(Ferreira, ex-ponta esquerda do Santos)
'Quando o jogo está a mil, minha naftalina sobe.'
(Jardel, ex-atacante do Grêmio e da Seleção)
'O meu clube estava a beira do precipício, mas tomou a decisão correta, deu um passo a frente...' (João Pinto, jogador do Benfica de Portugal)
'Na Bahia é todo mundo muito simpático. É um povo muito hospitalar.'
(Zanata, baiano, ex-lateral do Fluminense, ao comentar sobre a hospitalidade do povo baiano)
'Jogador tem que ser completo como o pato, que é um bicho aquático e gramático.'
(Vicente Matheus, eterno presidente do Corinthians)
'O difícil, como vocês sabem, não é fácil.'
(Vicente Matheus)
'Haja o que hajar, o Corinthians vai ser campeão.'
(Vicente Matheus)
'O Sócrates é invendável, inegociável e imprestável.'
(Vicente Matheus, ao recusar a oferta dos franceses)
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Sobre o amor, com amor
Tiago R. Macedo
Te amo.
Mas o quê em ti eu amo? O que tu és para além da pele branca e lisa, da elegância do vestido, do sorriso adocicado? O sorriso é doce por tua doçura? ou tua doçura é efeito de teu sorriso, sardas e pequenos olhos cintilantes?
No espelho, o que tu vês? Acaso sorrirás diversamente para outros? Então, quem és? O que há em ti de verdadeiro e em si, por trás da pele branca e das pequenas sardas, que seja inerente e invariante para qualquer um? Ou melhor, a despeito de qualquer um? Como tu és quando ninguém te olha? Como és aos olhos de Deus? Mas se Deus não há... meu deus!, que poderia ser além de um jogo multifacetado de espelhos, vertigem de aparências?
E tu, como te vês? Enquanto estás comigo, por meus olhos? Acaso gostas tanto de meus olhos e, por isso, de mim e de minha companhia? Amor narcísico por dois belos lagos?
E eu, que amo em ti? Teus braços macios, pescoço macio, colo macio, ventre macio? Corpo aveludado, acolchoado, pré-aquecido à 37ºC, liso, sensível, às vezes idealmente úmido, repleto de formas côncavas feitas especialmente para acolher um rosto, um corpo, um pênis? (desculpe a crueza, não devemos ser puritanos depois de ler Lawrence, devemos ser puros). Minha pequena almofada platônica, oásis no deserto do real, planejada para me acolher e a mim se fundir, fazendo-nos crer que o cosmos é um grande e aconchegante útero, morno e equalizado como apenas Jung e Paulo Coelho poderiam acreditar? Pequeno leito para um amor burguês? Canto narcótico de sereia para uma saúde gorda e sedentária, saúde de escravo, convalescente, debilitada, pequeno vírus semi-vivo, encapsulado, constantemente à espreita de um corpo morno em que possa se alojar, desfazer as malas, sentir-se em casa e declarar propriedade?
Mas se perco o telhado, ganhando as estrelas, se volto às estepes, amando o vento frio que purifica a face, o peito e a alma, e se, olhando pra ti, ainda percebo te amar, o quê, em ti, amo? Os olhos, as sardas, os cachos? O nada que se esconde por detrás da profundidade da pele, dos cílios, do esmalte? Ou a imagem de pessoa que crio ligando os pontos que vão da mão à orelha, da orelha ao umbigo e do umbigo às coxas, como em almanaques infantis? Bela figura idêntica a si, fotografia comestível, escultura estática, beleza apolínea de mármore grego e macio. Mas então, se te mexes e com outros te desalinhas, que angústia que dá, ver minha miragem perdida! Reflexos de olhos, dentes e unhas se refletindo alhures em brilhos distintos, às vezes mais agudos, estridentes- de mau gosto, penso eu, mas é apenas minha saúde fraca que reclama, aflita. Aflita de se ver abraçando uma miragem, aflita de morte, de saber só haver miragens e água corrente e areia de dunas, tudo escapando entre os dedos, os próprios dedos se escapando de mim. É a vida que nos possui, nos pulveriza e mistura e implode e digere.
Viver não é tarefa de capitalista, de proprietário, de firma reconhecida em cartório. Quantos subterfúgios para nos livrarmos da angústia da noite, do desdobramento, da falta de útero, do silêncio de Deus: o espaço, dizem, não reproduz som, apenas o simulacro de estrelas extintas, às vezes borradas por negros buracos- como se um demônio insatisfeito apagasse, com um só pequeno gesto da ponta do dedo indicador, milhões de galáxias, vida fosforescente, caldeirão exuberante de poeira estelar.
Mas, minha linda amiga, o que amo em ti, além da beleza de teus brincos- e quase me constranjo de buscar um final feliz-, é também o nada por trás dos dois furos de teu semblante, o mistério de teus ossos, o fundo de tua garganta onde uma luz se extinguirá, a incógnita hamletiana por trás dos sorrisos e cachos e olhos, o nada que esconde e que comigo compartilha, tua solidão ontológica, tua língua portuguesa, a oportunidade que me dá de isto lhe escrever, o cuidado que me concede quando lês as palavras abandonadas por meus dedos, como quem segue as pistas deixadas por um animal perdido, as migalhas de um qualquer João ou uma qualquer Maria, o fio de Ariadne de um habitante do labirinto circular e sem saída de nossas vidas, cuja única certeza é o encontro derradeiro com as garras do minotauro - ou nem isso.
O que amo, também, em ti, para além da beleza, é a transmutação da solidão em solidão compartilhada, fornecendo potência para traçar com mais coragem um caminho errante de nômade solitário.
Te amo assim, paradoxalmente, meu vazio, minha amiga, minha mão estendida, minhas miragens reflexas de sorrisos, olhos e espelhos, tudo isso que se esconde sob o significante arbitrário de teu nome, último recurso para lhe agarrar, aprisionando teu fluir molecular de puro devir em uma imagem sonora: Alana.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
O poder da fofoca
Fernando Reinach - O Estado de S.Paulo
A fofoca não tem boa fama, mas a informação transmitida por meio desse mecanismo de comunicação é considerado importante na formação e manutenção das relações entre humanos. Pela fofoca sabemos o que esperar de futuras interações com outros membros do grupo.
Claro que muitas vezes a informação é distorcida, mas a maioria dos estudos demonstra que ela pode ser muito útil. Cientistas que estudam macacos descobriram que esses animais, apesar de não possuírem a capacidade de comunicação verbal dos humanos, também fofocam. Eles obtêm informações sobre outros membros do grupo observando seu comportamento em atividades como a retirada de parasitas, o compartilhamento da comida e jogos corporais que simulam confrontos.
Na realidade, a fofoca altera nosso comportamento frente às pessoas sobre as quais fofocamos. Até agora se acreditava que essa modificação era mediada por nosso sistema cognitivo consciente ("Sei que ele é agressivo, portanto vou agir cuidadosamente"). Mas um experimento simples demonstrou que a natureza da informação que recebemos pela fofoca altera o funcionamento de nosso sistema visual independentemente de nossa vontade consciente.
O experimento usa uma característica muito estudada de nosso sistema visual. Quando cada um de nossos olhos é submetido a uma imagem distinta, nossa atenção se divide entre as duas imagens. Primeiro observamos uma das imagens e depois a outra - e assim sucessivamente, até satisfazermos nossa curiosidade. Isto ocorre porque nossa consciência não é capaz de se concentrar simultaneamente nas duas imagens e o sistema visual, operando sem controle da consciência, seleciona uma por vez.
Você pode repetir essa observação colocando dois objetos sobre uma mesa, separados por um pedaço vertical de papelão. Se você se debruçar sobre esses dois objetos de modo que o papelão garanta que cada olho só consiga observar um deles, você vai perceber que sua atenção flutua entre ambos.
O efeito é melhor se outra pessoa colocar em cada um de seus campos visuais objetos que você não havia observado com os dois olhos. Usando um sistema de duas teclas ligadas a dois cronômetros, você pode medir o tempo que seu cérebro se concentra em cada um dos objetos. Um aparato como esse foi usado para medir o efeito da fofoca sobre nosso sistema visual.
O experimento foi feito com grupos de cerca de 300 pessoas. Numa primeira fase, os voluntários observavam fotos de faces. Simultaneamente, era apresentada uma fofoca (por escrito) sobre esta pessoa. A frase poderia ter conotação social negativa ("atirou uma cadeira num colega"), positiva ("ajudou uma idosa a atravessar") ou neutra ("cruzou com uma pessoa na rua").
Imagem. Após observarem os pares de fotos e frases, essas pessoas eram colocadas em um aparelho capaz de projetar em cada olho uma imagem. Enquanto um dos olhos era submetido à foto de uma das faces, o outro via a foto de uma casa. O tempo que o cérebro dedicava a cada uma foi medido. Observou-se que o sistema visual divide o tempo que a imagem de cada olho ocupa na consciência. Mas se a face visualizada por um olho tivesse sido associada a uma fofoca negativa, o tempo gasto pelo cérebro examinando a imagem era muito maior que o tempo gasto caso a face tivesse sido associada a uma fofoca neutra ou positiva.
Será que bastava o fato ser negativo ou teria de ser socialmente negativo? Para testar esta possibilidade, outros voluntários se submeteram ao experimento, mas as frases foram trocadas de modo a prover informações negativas ("extraiu um dente"), positivas ("sentiu o calor do Sol na face") ou neutra ("fechou a cortina"), mas sem conotação social. Nesses casos, a informação não influenciava o tempo que o sistema visual apresentava a face à consciência.
Esse resultado demonstra que provavelmente estamos pré-programados a prestar atenção em pessoas que foram alvo de fofocas socialmente negativas. Não é sem razão que muitos políticos seguem à risca o mote "falem mal, mas falem de mim", uma maneira segura de garantir que, mesmo inconscientemente, daremos mais atenção a suas faces numa urna eletrônica.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Oi Futuro lança edital 2012
A Oi lançou na última sexta-feira, 5 de agosto, o edital 2012 do Programa Oi de Patrocínios Culturais Incentivados. A abertura do edital, realizada no Oi Futuro no Flamengo, no Rio de Janeiro, foi marcada pelo anúncio de novidades no programa. Uma delas é a antecipação do lançamento da edição do próximo ano que foi anunciada pela companhia. As inscrições para o processo de seleção do programa já estão abertas e poderão ser feitas até o dia 5 de setembro por meio do site www.oifuturo.org.br.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
PC Cultura é para Todos abre inscrições para cursos de Violão, Artes Plásticas e Canto Coral
O Ponto de Cultura “Cultura é para Todos”, coordenado pela Sociedade Amigos da Biblioteca Norberto Ferreira Filho – SABI, comunica a todos os interessados que abriu inscrições para cursos de Violão, Artes Plásticas e Canto Coral. Os referidos cursos terão duração de seis (6) meses e acontecerão na sede da SABI, à rua do Instituto Santa Inês, 231, Centro, em Crateús (CE).
Poderão inscrever-se crianças e adolescentes/jovens adultos na faixa etária entre 10 e 29 anos. As inscrições estarão abertas do dia 04 ao dia 12 de agosto de 2011, no horário de 08:00h ao meio-dia e de 14:00h às 17:00h, na sede da SABI.
As aulas acontecerão duas (2) vezes por semana e serão destinadas a duas (2) turmas – uma no período da manhã e outra no período da tarde. As vagas estão assim distribuídas:
Curso de violão
Dias: segunda e quarta
Vagas ofertadas: 30
Curso de artes plásticas
Dias: terça e sexta
Vagas ofertadas: 30
Curso de canto coral
Dias: quinta e sábado (manhã)
Vagas ofertadas: 40
Maiores informações e dúvidas:
Karla (88) 9253.3103
Lourival (88) 9201.5010
Sociedade Amigos da Biblioteca Norberto Ferreira Filho (SABI)
Rua do Instituto Inês, 231, Centro
Crateús, Ceará
domingo, 7 de agosto de 2011
Sobre a Praça dos Pirulitos
A PRAÇA DA ESTAÇÃO E SEUS COGNOMES
OU
CACIQUISMO NA “PÓLIS DOS CONFINS”
Vira e mexe Ruas e Praças de nossas Cidades são rebatizadas conforme interesse e vontade de nossos Caciques. Um Quinhão ou Meia Dúzia de Votos são suficientes para que se mande às cucuias memórias, saberes e histórias de um Povo.
Manoel Bandeira, o velho Bardo de humor galhofeiro, no Poema “Evocação do Recife”, expressa muito nitidamente e com pesar essa prática espúria:
“Rua da União...
Como eram lindos os nomes das Ruas da minha infância
Rua do Sol
(Tenho medo que hoje se chame do Dr. Fulano de Tal)
Atrás de casa ficava a Rua da Saudade...”
Não me parece excessivo condenar práticas desta natureza como atos de má-fé, de insanidade ou oportunismo eleitoureiro. Mas creio que nisso não há nenhuma novidade. “Não há virtude que acompanhe a falsidade e a verdade jamais será objeto de terror”.¹ Quanto à estética, povo e poetas, uma vez que comem do mesmo pirão, descem igualmente em silêncio pelo mesmíssimo ralo... era uma vez...
A exemplo da Taba do Poeta citado, aqui na Amada, muitas são as Ruas e Logradouros também poeticamente batizadas e batizados pelo gosto e sabedoria da baixa-casta. Os que aqui lembro sobrevivem ao tempo e vontade da Pajelança: Rua do Rabo da Gata (não há moto-taxista que não conheça); Rua da Cruz; Praça do Barrocão (como é mesmo o pseudo nome verdadeiro?); Bairro das Priquitinhas (eternamente inesquecível); Bairro da Ilha; Ilha das Cobras; Rua do Beijú; Beco da Galinha Morta; Rua do Meio (eita!); Beco da Cachaça (eita também!)... e, enfim, nossa adorável Praça da Estação... Ali, onde um dia, de madrugada, tropas da Coluna Prestes trocaram tiros com as forças legalistas.
Praça da Estação, sim senhor, que, ao gosto dos Caciques da vez, muda de nome como cobra muda de roupa...
Um dia fixaram uma placa no prédio da Cia. Ferroviária onde se lia PRAÇA PRESIDENTE CASTELO BRANCO. Nunquinha, em meu atribulado meio século de perigrinação, ouvi algum cristão se referir à dileta Praça pelo nome do Excelentíssimo Ditador...
Reforma feita (quem lá criva um prego se acha no direito de rebatizá-la), Novo Nome: ANTONIO ACELINO; homenagem ao papai de antiga Mandachuva da Centenária Gleba. Graças, porém, ( e a Deus) a umas luminárias de vidro em forma esférica sustentadas por esguios postes de metal (que fez parte desta nova ornamentação), foi graciosamente batizada pela festiva Indiada por PRAÇA DOS PIRULITOS. Caiu no gosto da Taba, não porém, no paladar dos “Home Sérios”, que não tiravam proveito algum desta doce e simpática alcunha. Às vezes, contrariando o dito, e felizmente, não é tão fácil tirar o doce de uma criancinha. Os Pirulitos se foram... o gosto persiste no paladar...
Recentemente, após novíssima reforma, a mais novíssima de todas, onde Árvores, Gramas e um belíssimo Caramanchão viraram pó (estavam no meio do caminho do projeto), a velha Praça (da Estação, Castelo Branco, Antonio Acelino ou Pirulitos?) é uma vez mais levada à pia batismal.
Este Novo Batismo traz, porém, inusitada e esdrúxula singularidade – o de ser Plural. A Praça, que até então, sabíamos uminha só, agora são Três. Logo, Três são suas Graças.² Se admirem não, amigos e amigas, que aqui Nos Confins tudo é “pussive”!...
A primeira Praça começa onde o Obelisco projetado pelo arquiteto comunista Oscar Niemeyer homenageia a passagem da Coluna Prestes pela Amada Taba. É a Praça Dom Antonio Batista Fragoso – Profeta que daqui de nosso Sertão levantou seu cajado contra toda sorte de injustiças que assola a humanidade. Humilde filho de Deus digno da lembrança e carinho de quem o conheceu. Principalmente daqueles que tiveram, assim como eu, o privilégio de com ele caminhar pelos “Porões da Humanidade”. Mas não creio que seja justo homenageá-lo com alguns metros de uma árida Praça que em nada lembra a doçura e generosidade de Seu Iluminado Ser...
Dois passos adiante, rumo ao Teatro Rosa Moraes, uma estátua em bronze sobre base de granito anuncia novo logradouro – a PRAÇA NEWTON GENTIL CARDOSO LINHARES. Deste homenageado sabe-se que foi um dos mais rico e avarento ser humano a pisar sobre nosso árduo e generoso solo. As anedotas sobre suas façanhas na “Arte de Economizar” são abundantes e emblemáticas. Seus netos e familiares souberam multiplicar suas inumeráveis cabeças de gado, suas léguas imensuráveis de terras e seus dobrões de ouro, se é que meia palavra basta...
Caminhemos dois passinhos adiante e, para não dizer que nada é como antes, a PRAÇA ANTONIO ACELINO continua existindo. Da calçada ao lado a filha do homenageado, uma ex-prefeita da Centenária Taba, contempla, todos os dias, o entardecer no Sertão... ao gosto e ritmo de sua cadeira de balanço... e do som pesado do trem de ferro...
Edilson Macedo
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(1) Montaigne (Do Exercício)
(2) É muito cacique pra pouco índio
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