terça-feira, 6 de novembro de 2012

Informe da X Bienal do Livro


Car@s amig@s, 

A bienal do livro sofreu cortes no orçamento. Reduziram em muito as programações. Optaram por aquelas opções que foram apresentadas sem custo (autofinanciadas). Tentei/tentamos buscar soluções até o último minuto antes deste e-mail. Minha participação nesse processo todo consistia em propor nomes e ações, analisar demandas e conformar as aprovadas de forma lógica dentro dos espaços pensados. Contatei nomes. Propus. Organizei. E passei os contatos para quem de fato e de direito tinha o poder de fazer negociação e fechar propostas. A muitos de vocês indiquei os nomes de com quem deveriam falar para tanto. 

Quinta-feira passada, viajei a trabalho para Jaraguá do Sul-SC certo de que tudo estava certo. Ao retornar, fui informado que não. Lá me explicaram a situação. É de fato drástica. Há déficit orçamentário gerado pela imensa logística que demanda o Centro de Eventos do Ceará. Estamos a Mileide e eu a buscar soluções ainda. 

Agradeço a todos pela imensa confiança e parceria. Peço desculpas a todos desta lista que se segue por este azougue misturado com chumbo em nossas veias: 

· Solar dos Girassóis - SÍNTESE: Contos e Canções de Fazer Voar - contos, bonecos, música e encantos, apresentação de contos contados teatralmente, entre momentos musicais, nucleados essencialmente em Bach (com arranjo para choros) e Pixinguinha, além de outras canções, inclusive do grupo.. 

· “Menina de cabelos de capim”. Companhia Pã de Teatro - dirigida por Karlo Kardozo, texto de Ricardo Guilherme recria a história de uma menina em seu momento de passagem e sua relação com a madrasta. De origem ibérica, o conto nos faz viajar pelo universo simbólico feminino desde a infância, passando pela adolescência até a maternidade na idade adulta. 

· Um canto em cada canto - (Ângela Linhares) - SÍNTESE: "Cirandas e mel: o que era doce acabou-se?" - para a infância acordar e sorrir, cantando e brincando com a gente. Traz-se tipos imemoriais como A Velha que Conta, entre outros personagens, capazes de construir um movimento de cantar, onde o agora se mistura às eternamente novas canções de roda e ao canto coletivo. Formação de canto coletivo e acompanhamento de violões, percussão e flauta. 

· Menina de cabeça nas nuvens - Da obra de Elias de França, o livro infantil “A Menina de Cabeça nas Nuvens”, publicado pela SEDUC na primeira coleção PAIC Prosa e Poesia (2008), a peça homônima é uma adaptação da Companhia de Teatro “Os Caras da Arte”. A peça conta a história da Menina que dormindo se perde em sonhos, sem querer mais acordar. E no acorda-não-acorda, no cai num sonho e levanta noutro, os despertadores invadem o mundo dos sonhos, tentando a todo momento acordá-la. E a Menina por sua vez deseja, como quase toda criança, brincar sonhando, sonhar brincando de cirandas, brincadeiras de terreiro e todas as outras brincadeiras infantis. O espetáculo nos possibilita refletir sobre certas condições do mundo objetivo atual impostas às crianças pelas necessidades dos adultos, inclusive dos pais. Além do que se observa uma excelente recomposição das relações das pessoas com o tempo, seus instrumentos de mensuração e a posição da infância e da fantasia neste contexto de vidas cronometradas. 

· Cia Catirina (da Josy): “Conte lá, que eu conto cá” – Contos em Homenagem ao Centenário de Luiz Gonzaga e Patativa do Assaré. 

· Marcos Melo - Contação Sonora de Histórias as sonoridades de instrumentos musicais dão ênfase a personagens e momentos da história. Personagens grandes, pesados, densos são identificados com instrumentos graves como tambores; pássaros serão apitos de vários timbres; sinos e carrilhões caracterizam aurora, personagens leves; chocalhos, paus de chuva: vento, chuva, mar, rio e assim por diante no desenvolvimento do clima da história. 

· Reciclando o futuro - O show é composto por poemas musicados e histórias autorais, com exceção da música “Samba dos Animais”, de Jorge Mautner, e tem o Meio Ambiente como pano de fundo. Repertório: 1 Bicho não é lixo! - Ítalo Castelar 2 História: “O Papagaio Tagarela” - Linda Dias 3 . Vamos Reciclar! - Ítalo Castelar 4. Água é Jóia - Ítalo C.astelar 5. Respirando - Ítalo Castelar 6. O Convite da Mãe Terra - Ítalo Castelar 7. História: “Dona Chica Chicabum” - Ítalo Castelar 8. O Presente do Sol - Ítalo Castelar 9. Pra Frente é que Ciranda! – Ítalo Castelar 10. Despedida - Ítalo Castelar. 

· Menino Bulindo (Sâmia e Samara): Contação de histórias dos clássicos com a versão atualizada marcada pela identidade cearense. 

· A Bola e o Goleiro com Renê Rodrigues - adaptação da obra infantil de Jorge Amado. (UM DOS HOMENAGEADOS DA BIENAL) 

· Poesia Remix - poesia infantil - Sarau Infantil com apresentação dos clássicos da Poesia infantil brasileira e do nosso Estado 

· Casa do Conto: Contos Populares do Nordeste, apresenta histórias recolhidas por folcloristas e outras recolhidas na “fonte”, ouvidas de velhos narradores em visitas ao sertão e litoral cearense. Histórias de uma criação coletiva, portanto que transmitem valores e concepções da nossa sociedade, divulgando a sabedoria do nosso povo. O espetáculo convida os ouvintes a uma viagem pelos contos populares nordestinos como uma forma de deixá-los sempre vivos na memória do povo, cumprindo a tradição de serem perpassados a cada geração. 

· Raimundo Moreira Costa - Cia Me dê alegria... - As três penas: A história das três penas, um conto de fadas dos Irmãos Grimm, contém todas as figuras fantásticas necessárias para o encantamento das crianças de todas as idades. Era uma vez, um rei que tinha três filhos, ele queria passar todo o seu reino para o filho que desempenhasse o melhor nas tarefas escolhidas por ele, e assim a história vai passeando por todas imagens primordiais de um conto de fadas, até o rei escolher quem será seu sucessor. 

-- 
Kelsen Bravos
A leitura como inclusão social 

Professor, escritor, editor e consultor Área do Livro, Leitura, Literatura e Cultura Digital
55.85.9937.6504

Nenhum comentário: